O poder curativo das águas

Curso de Reiki

Por Cristina Almeida

O uso das características físico-químicas das nascentes minerais é mais um aliado da medicina tradicional para a prevenção e o tratamento de doenças

A água já foi definida como o ouro do terceiro milênio. Desperdício e poluição são os problemas, mas se todos conhecessem seu poder curativo, ela Shutterstockseria valorizada tanto quanto o precioso metal. O uso das águas minerais como terapia era um hábito comum entre os gregos, e depois foi popularizado pelos romanos por meio da cultura do banho e da higiene nas famosas termas públicas. Já no ano 450 a.C., Heródoto registrou o primeiro estudo sobre a prática. Naquele tempo, a água era considerada benéfica apenas por suas qualidades físicas (temperatura), pois sua composição era desconhecida. Com o Renascimento, Paracelso desenvolveu técnicas para análises químicas e, assim, os efeitos desse líquido no organismo passaram a ser observados. Hoje, a palavra termalismo define as várias formas como as águas minerais podem ser utilizadas com fins terapêuticos.

Curso de Reiki - Espaço Luz e Vida

No Brasil, a partir da década de 1990, a Medicina Termal passou a ter uma abordagem coletiva, incentivando o chamado Turismo Saúde, dada a existência de várias fontes minerais em todo País. Considerada terapia complementar, o Ministério da Saúde a incluiu entre as Práticas Integrativas e Medicinas Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ingerir ou banhar-se?

De acordo com Giuseppe Nappi, professor de Terapia Médica e Medicina Termal do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Água Mineral da Universidade Degli Studi de Milão (Itália), são quatro as principais técnicas terapêuticas utilizadas: terapia por ingestão, inalatória, irrigatória e termal externa, isto é, banhos e lamas. “Todas são utilizadas com fins preventivos, terapêuticos e reabilitativos”.

A fisioterapeuta Geny Frayha Delany, coordenadora do curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG), única escola no País que possui o Termalismo em sua grade curricular (campus Poços de Caldas), afirma: “Engana-se quem pensa que esse tipo de terapia serve somente para idosos”, diz. “Entre todas as propriedades terapêuticas do termalismo, a que mais surpreende é sua ação motivacional. Estresse, depressão, esgotamento físico não são privilégio dos mais velhos”, diz.

A explicação para isso é a ação dos banhos nos sistemas nervoso e límbico, e o consequente estímulo das funções hormonais.

Como começar

Para se submeter à terapia, os pacientes antes devem ser examinados por um médico ou um especialista em hidrologia médica. As sessões geralmente são realizadas em balneários termais, mas também podem ser feitas em locais que reproduzam esses ambientes. Os banhos de imersão devem durar 20 minutos; duchas, cerca de 15 minutos; inalações, 15 minutos. Nos casos em que seja indicada a ingestão de água mineromedicinal, a dosagem dependerá da composição da água ingerida. “Quanto maior for a mineralização da água, menor deverá ser o seu consumo”, observa Geny.

De acordo com a fisioterapeuta, se os limites de tempo e quantidade forem respeitados, a técnica é segura. Entretanto, “o uso inadequado ou excessivo pode levar a efeitos indesejáveis: diarreia, vômito, cefaleia, insolação, febre, etc.”, adverte.

A terapia é indicada para todos e a partir dos 5 anos de idade. A única ressalva é que os idosos não devem estar muito debilitados. “Após a terapia termal, os efeitos curativos duraram no tempo, reduzindo o consumo de remédios”, conclui Nappi.

Fonte: Revista Viva Saúde

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